Bem-vindos ao meu Blog dedicado à MaxSym!

Tive a idéia de criar este blog, não só para poder ter um registo do tipo "diário de bordo", mas também para poder partilhar as minhas experiência e opiniões com várias pessoas que eventualmente estejam interessadas nesta maxi-scooter, ou estejam simplesmente curiosos!


Espero poder trocar idéias/opiniões com todos e a todos tratarei de responder a quaiquer perguntas que me façam, da melhor forma que souber.


Boas curvas a todos!


Victor M.

domingo, 27 de novembro de 2011

Condução com a topcase montada

Tenho andado um pouco afastado aqui do bloge, não por falta de atenção, mas apenas para dar tempo a formar opiniões válidas sobre esta pequena alteração que fiz.

Devo começar por dizer que sempre tive motos/scooters que não se encontravam entre os pesos plumas, logo posso não sentir tanto a diferença de peso como outros colegas sentirão que venham de modelos mais leves.

No andar a baixa velocidade, quase que não se sente a diferença, de tão pequena que é. Ando diáriamente com a maxsym no meio do trânsito de Lisboa e até me esqueço que tenho uma topcase montada, só me lembro dela na passagem no meio do trânsito parado por causa dos espelhos (mas não me tem incomodado). O que sim me incomodava, era ter que andar sempre de mochila às costas e depois ao parar, tinha um volume adicional a fazer-me companhia (capacete)! Agora é um descanso! Em andamento, a mochila vai lá para dentro e ando assim levezinho e quando saio, o capacete já não tem de vir arás!

A curvar, não me tem afectado de forma que tivesse de alterar o meu estilo de condução, pelo que considero que se vai bem! Consigo fazer mudanças rápidas de direcção sem sentir problemas com a mudança de peso (faço os possíveis para também não ter nada a "chocalhar" lá dentro). Inclusivamente já andei com 3 sacos de compras pesadas lá dentro e aí então é que se começa a sentir o volume suspenso que aí vai, mas isso é igual para todos os veículos de 2 rodas e a condução deve sempre ser adaptada ao peso da carga ou pendura com quem andemos (atenção que não considero a pendura carga, mas sim companhia - não ando com mulas lá atrás :) )-

Já fui uma vez ao Porto com a topcase montada e pela nacional (sempre que posso, evito as portagens, prefiro gastar em gasolina e a diferença é pouca), e a viagem correu sem quaiquer incidentes, para além das obras e alguns buracos menos visíveis.

Conclusão: recomendo a montagem de topcase a todos os que andarem diáriamente na sua scooter/moto. São muito mais as vantagens do que as desvantagens, só de pensar naquele espaço disponível para usar no dia-a-dia, seja para não ter o portátil a balançar nas costas (ou mochila), seja para fazer aquelas pequenas compras, compensa sempre. Fazemos a nossa vidinha e ainda nos ficamos a rir dos enlatados parados nas filas de trânsito ou no estacionamento (então nos shoppings,... :) )

Boas curvas

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Instalação de suporte de top case da Shad & Givi (monokey)

Já tenho tudo o que é necessário para a instalação do suporte para a minha top case. Este post é extenso, visto que queria ajudar o máximo possível a quem quer que fosse fazer uma instalação semelhante e não se sentisse à vontade por receio de estragar alguma coisa.

Não é difícil a instalação e para terem uma idéia, foi a 1ª vez que montei estes suportes, tirei fotos da montagem e ainda assim levei perto de 50 minutos, tudo isto, sem grandes pressas. Acredito que este pequeno "bricolage" possa ser feito em menos de meia hora e com todos os passos que aqui vou descrever, já não perdem tempo a tentar descobrir onde vai o quê.

Como no meu caso, a minha top case é da Givi, do tipo monokey (isto tem a vêr com o tipo de encaixe), só as duas primeiras partes (1ª remoção do encosto, 2ª montagem do suporte da Shad), são comuns para todo o tipo de instalações de top cases, visto que no momento só existe o da Shad para esta scooter, tanto quanto sei.

O suporte da Shad tem a referência S0MX41ST, como podem vêr aqui. O kit vem com uma folha com as instrucções básicas (algo simplificadas), principalmente para quem nunca montou nenhum suporte e quer ser o próprio a fazer a instalação. De seguida, vou descrever todos os passos e alguns cuidados a têr durante a instalação.

A caixa do suporte da Shad tem dentro esta folha com algumas instruções para a desmontagem do encosto do pendura e para a posterior montagem do suporte da top case. E para quem tenha dúvidas, o encosto não pode voltar a ser montado, pois a área que antes era usada por ele, agora é quase totalmente utilizada pelo suporte. É pena, mas vai ter de ficar encostado...

Suporte e saco com todos os parafusos, anilhas e outras peças necessárias (tenham cuidado para não perder nenhum, pois não vem NADA a mais, utiliza-se tudo o que lá vem):

Reparem no orifício maior, é por aí que vai ser apertado um dos 3 parafusos do suporte.

Vamos então começar pela desmontagem do apoio do pendura (1ª fase):

1) Por baixo da almofada, existem 2 parafusos nos extremos do apoio que têm de ser desaparafusados antes de tudo:


2) Com cuidado, tratar de, pouco a pouco, aliviar os cantos com os dedos, não utilizar ferramentas nesta fase para evitar fazer riscos ou dobrar em demasia esta peça plástica (pode ficar deformada, se se forçar demais). Começar por um dos lados e pouco a pouco, aliviar a toda a volta, tendo o cuidado de não dobrar em demasia. Quando os dedos já tiverem separado a peça branca do encosto, pelas laterais em simultâneo, enfiar o mais possível os dedos e fazer pressão para fora até sair.

Como podemos vêr na foto seguinte, esta peça entra à pressão, daí o cuidado na sua remoção:

3) Existem 3 parafusos sextavados interior (acho que é assim que se chamam), para desaparafusar, o tamanho é o 6mm:

4) Tirando estes parafusos (1ª foto), o encosto saí, mostrando por baixo a existência de uma peça de borracha que também é só tirar (fim da 1ª fase):


2ª Fase
5) Agora, onde estavam os parafusos laterais do encosto, vão ser colocadas 2 peças de plástico redondas que entram com uma pequena pressão e tapam estes orifícios:



6) Colocar uma peça metálica com forma cilindrica no furo que ficou a descoberto - este vai ser por onde vai passar um dos parafusos de aperto do suporte. Lembram-se do orifício maior que falei no início? É por aí que vai passar o parafuso que passa aqui:


7) Desapertar o parafuso que indico na foto abaixo, de ambas as pegas traseiras:


8) Existem 2 peças, semelhantes à que se colocou no orifício central do suporte, mas de menor altura. Estas devem ser colocadas no local de onde se tirou os parafusos da pega do pendura:



9) Na foto seguinte, ficam com uma vista de como o suporte se vai apoiar nas peças que descrevi anteriormente e os respectivos parafusos:

10) Colocamos uma anilha em cada um dos parafusos e apertamos 1º os dos lados (por cima da "pata" do suporte) e depois o do orifício central e o resultado é este (fim da 2ª fase):


3ª Fase
11) A fase seguinte, aplica-se ao adaptador da Givi (E250) para malas de encaixe monokey, podem existir semelhanças para outro tipo de bases: 

12) Aqui vemos o conjunto de peças, mais uma vez, não sobre absolutamente nada, muito cuidado com os parafusos minorcas, vêm 2 no saco maior com as outras partes e num outro a parte vêem mais 2. Porque os puseram separados, não sei. São utilizados só mesmo no final:


13) Estas duas peças são a base própriamente dita onde se encaixa a top case:


14) Aqui estou a indicar os furos por onde devem ser passados os parafusos de aperto da base:


15) A peça maior da base tem vários orifícios, escolhí estes, por deixarem a base mais centrada no suporte, para colocar as 2 primeiras anilhas quadradas (atenção ao sentido da ranhura da anilha, NÃO é indiferente), que encaixam na perfeição. Reparem no topo do lado esquerdo, o encaixe da top case, para se orientarem:


16) Na parte mais atrás da base (lado direito da imagem), coloquei outras 2 anilhas quadradas. A ranhura das anilhas seguem a mesma orientação das anteriores (importante). Coloquem 1º os parafusos que estão mais próximos da pega do pendura e só depois os outros. Podem ter dificuldade em meter os outros 2. Estes descobbri que inicialmente facilita se os enfiarmos na diagonal e só endireitamos no fim (esta situação é normal, visto que estamos a utilizar peças de fabricantes diferentes mas não se preocupem, fica tudo certinho no fim)

17) Pela parte inferior, devemos colocar em cada um dos para fusos, 1 anilha e uma porca. As chaves necessárias aqui são uma sextavada de 5mm para os parafusos e uma chave de boca (penso que é o nome correcto) de 10mm. Podem usar uma chave de roquete nas porcas de baixo mas apenas nas mais afastadas da traseira da scooter. Nas outras, não tem distância suficiente para depois tirar a chave (sim eu tentei isso e fiz um pequeno risco a tentar tirá-la :( )
Ao apertar as porcas parcialmente, reparem que os parafusos se "ajustam" e acabam por ficar direitos. Apertem bem estes parafusos.

18) Reparem nestes pequenos orifícios, existem 4, um em cada extremo interior da base:


19) Agora, vamos colocar a parte final da base da mala. Este peça entra à pressão e tenham em atenção que à toda a volta, existem pequenas saliências que devem ser devidamente encaixadas, no final usei uma pequena chave de fendas para levantar um pouco perto deste canto (foi a última parte a ser encaixada), de forma a essa saliência do canto entrar e encaixar sem esforço:


20) Vejam agora na foto abaixo, onde vão os parafuso minorcas de que falei no início desta fase da instalação (vai um em cada canto) e devem ser apertados apenas até ficarem sem qualquer saliência relativamente à superfície, não deve ser apertado em demasia, esta última parte é de plástico (fim da fase 3):



Montagem do suporte comcluída:



Vista lateral, ainda sem a top case:


Top case da Givi montado, o meu é um V46

Vista do outro lado:

A minha apreciação relativamente a este suporte da Shad era fraca no início mas no entanto, depois de ter tudo montado, parace-me suficientemente sólida para aguentar bem com a minha top case (é de 46 litros).
Para aqueles que pensam que fica feia uam deste tamanho, devo dizer que depende das vossas necessidades e do uso que lhe dão. A minha mochila (ando com ela todos os dias) por muito carregada que esteja, cabe na perfeição, assim como um par de sacos de compras do supermercado quando tenho de ir às compras. O meu capacete consegue caber lá dentro (sou um grande cabeçudo, uso o XL) e se precisar de levar um casaco adicional, no worries, cabe tudo!

Sei que as fotos poderiam ser de melhor qualidade, mas já chove e embora ande à chuva, gosto de montar no sequinho! Espero que tenham gostado deste post e que isto possa ser útil a quem queira montar uma top case na sua maxsym. 

Qualquer dúvida que tenham, podem mandar-me um mail (aminha.maxsym@gmail.com) que tentarei ajudar no que puder e souber.
Se forem de Lisboa, poderei eventualmente dar uma mão na montagem.

Abraços e boas curvas 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bons consumos, sem dúvida!

Boas pessoal! Não tenho muitas fotos de passeios, nem nada de espectacular, infelizmente o tempo tem sido pouco e só me tenho deslocado o essencial na minha maxsym e devo dizer que está a compensar! :)

Tive de fazer no fds de 15 e 16 deste mês uma viagem ao Porto, para ir ao aniversário do meu irmão e decidí fazer a viagem na minha scooter.

Assim sendo, como tinha atestado no dia anterior e só tinha feito perto de 20 km, decidi ir assim, para vêr até onde poderia ir com a gasolinha que tinha.
Fui então apanhar a 2ª Circular em direcção às portagens em Alverca, onde saio para apanhar a nacional 10 e seguir rumo ao norte (sempre que posso, evito as auto-estradas ou scuts - não gosto de alimentar pançudos!), passando por diversas localidades, tipo Benedita, Leiria, Batalha, Pombal, Coimbra, Mealhada, Carvalhos e finalmente, Porto.

Devo dizer, que por momentos, fiquei tentado em parar para atestar, pois aquele ponteiro que desce de quarto em quarto de depósito, cria-me uma certa ansiedade, pois não gosto de andar na reserva, mas decidí arriscar. Ainda não tinha chegado aos Carvalhos (talvez 35 km do Porto), quando o raio do ponteiro atinge a 1ª zona vermelha, decido então, moderar um pouco nas acelerações, para garantir que se tivesse que empurrar a scooter, não seria uma distância muito grande (he, he)! Fui andando, fui andando, e quando estou a passar pela ponte do Freixo, o raio do ponteiro do combustível desde outra vez e fica a bater mesmo no fundo!


Pensei que já não haveria mais saltos do ponteiro, mas havia ainda mais um! Posso dizer, que depois de ter chegado, perto de 320km depois, já com 338 km, ainda tinha combustível e pensei em ir logo atestar a uma das bombas económicas ( esse fds estava um pouco curto, tinha que poupar...) e para minha surpresa, ao atestar, verifico que o depósito ainda tinha perto de 2 litros, como podem vêr na marca que fiz com uma seta vermelha!!!


Espectáculo, com menos do que custa uma das portagens, consegui fazer 345km (valor que acusava quando parei na estação de serviço do Jumbo)!!!

Tendo em conta que não poupei prácticamente nada o acelerador, com excepção dos últimos 30 km's, considero que foi muito bom. Isto dá uma média de 3,768 l/km, nada mau para uma scooter de 400cc!!!


Para toda a ida, há sempre um regresso, e assim, voltei pelas nacionais da mesma forma que tinha ido, de scooter ;)
O regresso foi brindado com umas cedências de passagem pela parte dos outros veículos que não estou habituado! Cheguei a ter pessoas que inclusivamente chegaram a pôr o braço de fora, a dar a indicação para eu ultrapassar! Nas primeiras vezes, fiquei surpreso e considerei que estava num dia de sorte, agradeci como é meu hábito e segui! Para minha grande surpresa, isto repetiu-se n vezes, tantas que até perdia a conta (lembro-me de ter contado até vinte, a partir daí, deixei de contar), e passei então a analisar melhor a expressão da cara dos condutores e comecei a associar com a côr da MB, branca (a minha maxsym), e concluí que deveria estar a ser confundido com o agente da autoridade a querer ultrapassar toda a malta (a parte da ultrapassagem era verdade). A côr, as luzes e a cortesia típica da malta do Norte, originou esta situação! Sim, porque no sentido contrário, que me lembre, ninguém me cedeu passagem assim de forma tão notória!

Fiz uma viagem de regresso muito agradável, apesar dos troços em obras em Leiria e em Anadia, o percurso foi tranquilo, com alguns troços de andamento bem alegre, pois a estrada a isso convidava. Chegue passados perto de 320 km e fui logo atestar para confirmar os consumos (no regresso não poupei absolutamente nada o acelerador, a maior diferença foi que tive que abrandar menos vezes) e consegui fazer a bela média de 3.531 l/km, ainda melhor que na ida


Foi com grande satisfacção, que fiz este "passeio" e espero fazer ainda mais, sempre que a minha disponibilidade o permita.

Fiquei de colocar fotos do novo suporte para a topcase, ainda não o fiz porque ainda falta parte das peças, chegou o suporte da Shad, mas o "prato" (adaptador universal) da Givi veio trocado. Mandaram-me um de ferro, cujos orifícios de aperto são todos fora da superfície do suporte (era dos de ferro que se vê na maior parte das motas: http://www.givi.co.uk/Fitment-kits/Optionals/PB02 ), logo, teve de ser devolvido e pedido o correcto (http://www.givi.co.uk/Fitment-kits/Optionals/E250).

Assim que tiver as peças correctas, colocarei fotos e tratarei de fazer um guia de montagem para os interessados.

Até à próxima curva!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

1ª Revisão

Já vão uns dias desde que fiz a 1ª revisão, que se resumiu a 2 litros de óleo, filtro novo e mão de obra: 67.20€.
Nesta  despesa, é de realçar que o custo real é menor, visto que eu comprei um litro adicional de óleo, para andar comigo. Esta é uma práctica que já vem de longe e pretendo manter, pois nunca se sabe quando pode vir a fazer falta, principalmente depois de um percurso mais longo.

No momento não tenho problemas a relatar, com a excepção de os batentes do descanso lateral e central ou não existem, ou já perdi os 2. Assim que tiver oportunidade, vou tirar isto a limpo e depois deixo aqui a minha opinião.

Boas curvas

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Primeira chuva, pneus e mais uns quilómetros

Já vai algum tempo desde que aqui vim dar novidades e começo pelas mais molhadas! A um par de semanas atrás, houve uns períodos de chuva na zonda de Lisboa aos quais me tinha conseguido escapar mas uma bela noite, fui apanhado no regresso a casa por uma curta mas intensa chuva, a maxsym deixou de estar imaculada para apresentar os primeiros sinais de sujidade



Devo dizer que comprovei aquilo que já se acreditava ser verdade, isto é, o ecrã da maxsym é mais eficiente na protecção, de tal forma que devido à posição estar na mais baixa, apenas a viseira do capacete teve uns pingos de água, o casaco estava totalmente seco (andava a perto de 100 km/h, na 2ª Circular) e tanto as calças como os sapatos nem sentiram a mudança do tempo! É certo que já contava com a protecção na zona dos pés mas ainda estava na dúvida sobre as pernas e comprovou-se que a maior largura também dá mais protecção efectiva, não só contra o vento mas também contra a chuva e isto é excelente para mim, pois não ando apenas quando está sol e/ou calor, mas sim durante todo o ano.

Infelizmente, apanhei entretanto um ou outro períoso de chuva e pude então servir-me dessas ocasiões para melhor apreciar a aderência dos maxxis que equipam a maxsym e devo dizer, que não me inspiram grande confiança! Se no seco eram aceitáveis, no molhado continuam escorregadios, como comprovei numa ocasião na qual tentei andar um pouco mais rápido, para logo verificar que a aderência nas curvas não é nada de confiança!

 Agora que já vai com mais quilómetros, posso dizer que a direcção comecou a ter algumas vibrações que inicialmente não tinham. Depois de uma "vistoria" ao pneu da frente, verifiquei que padece do mesmo problema qua nas GTS, ou seja, aquele sulco na zona central do pneu, depois de uma travagem mais forte, criou uma pequenoa irregularidade quase imperceptível (apenas me apercebi dela pondo a scooter no descanso central e fazendo rodar a roda dianteira). Quando mudar de pneus, volto aos Michelin (que gostei bastante na GTS) ou então, se já houver apreciação positiva de outros colegas maximianos, talvez esperimente os BT.

Este mês li numa revista da especialidade um teste à Maxsym e devo dizer que embora a Sym esteja já a ter mais atenção da parte dos média, ainda não tem a atenção devida e tratam de buscar defeitos onde não é nada de anormal, como por exemplo, o descanso central. Acham-no de "difícial accionamento"! Gostaria de saber comparado com quais! Eu só tive oportunidade de testar numa suzuki burgam 400 de 2008 e achei que não tinha diferença que justificasse nota, será por causa de modelos de outras marcas? Nunca li, nem ouvi referência sobre nenhuma delas! Agora, o consumo. Um litro inferior a duas das suas concorrentes, a suzuki burgman 400 (+/- 5,5L/100, dito pelo meu amigo) e a yamaha majesty 400 (+/- 5,39L/100 dados pela revista)! Nos tempos que correm, tendo em conta o custo do combustível e sendo todas da mesma cilindrada e potência semelhantes, é de louvar!

Tenho feito poucos quilómetros, não por vontade própria mas por limitações de trabalho, família de visita e porque também tenho outro veículo de 2 rodas que também tem que andar, nem que seja quase só no verão

 Os consumos mantêm-se nos 4,2L-4,5L/100 o que me deixa satisfeito! Se neste tipo de andamento não gasta mais do que isto em rodagem, mais lá para a frente a média será ainda melhor e então a andar calmamente, espero baixar para 3,5L/100 ou quem sabe, ainda menos!

Actualmente, já tenho mais quilómetros do que os que estão registados na foto acima, com a scooter pronta para ir à primeira revisão. Assim que esta estiver feita, deixo aqui os valores e a minha opinião.

Boas curvas e até à próxima

domingo, 14 de agosto de 2011

Consumos

Já a algum tempo que não tenho colocado aqui actualizações, pelo que vou começar pelo 1º depósito que gasto mais ou menos completo. Vou com 479 Km neste momento:




 Desta vez, andei 301Km com o mesmo depósito, sem ainda ter acendido a luz da reserva:

Tendo em conta os quilómetros andados e o que gastei a atestar

Já posso começar a concluir qualquer coisa. Estou a fazer uma média de aproximadamente 4,4L por cada 100km. Este valor está muito próximo dos valores que fazia com a minha antiga GTS a carburadores, da 1ª geração. Nestes valores temos que ter em consideração que ainda está em rodagem, o que faz com que naturalmente consuma sempre mais.
Apesar disto, tenho estado a fazer uma condução sem me preocupar com nada, excepto não ultrapssar as 5000 rpm (pelos menos, não durante muito tempo). Quero dizer com isto, que não a tenho poupado absolutamente nada nos arranques (dá-me um gozo tremendo!) e que também tenho feito a maior parte nos para/aranca da cidade e tenho escolhido fazer percursos onde há bastantes subidas com uma grande inclinação, pois ando sempre com vontade de a espremer cada vez mais e nas mais diversas condições.

Para já, só tenho a dizer bem deste motor! Responde rápidamente e não se nega a responder fortemente às nossas solicitações, mesmo quando estas são numa subida de inclinação bem acentuada e com pendura! Estou a gostar bastante de conduzir esta scooter e não tenho apenas como referência a minha anterior GTS, mas outras motos que tive (Honda Shadow VT750C, 46cv, 1998; Honda X11, 136cv, 2000 - ainda a tenho; Honda CBF 1000, 96cv, 2007). O peso que tem e a forma como põe os seus cavalos em andamento com "apenas" 400cc, considero que este motor é um espectáculo, bastante forte em baixas e médias rotações e suficientemente bom a maiores rotações!

Tenho a dizer que os travões funcionam mesmo muito bem, mesmo com pendura e a andar bem, não desiludem e dão uma boa dose de confiança no seu funcionamento - estão definitivamente aprovados!

Gosto bastante da iluminação desta scooter! À noite, ilumina muito bem, mesmo! Já a experimentei em várias vias rápidas e na nacional que em alguns pontos não tem iluminação mesmo nenhuma e devo dizer que é uma maravilha, ilumina básicamente 2 faixas rodagem, a nossa e a do lado ou a que vem no sentido inverso!

Só um pequeno senão: continuo a achar que a esponja do assento é um pouco demasiado dura em tiradas maiores, pelo que espero que com o uso fique diferente, senão logo verei uma solução, para o que me parece ser até agora, o seu ponto mais fraco!

Boas curvas e até breve!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novo suporte para topcases da Shad

Acabei de consultar os site da Givi e da Shad e verifiquei que a Shad já tem um suporte de topcase para a maxsym:
Nesta foto parece-me que o suporte é um bocado frágil para uma mala grande. Fiquei com a idéia que deve ser um dos que a topcase vai sempre a abanar :(
Espero que a Givi faça um melhor, até porque as minhas malas são da Givi e as placas onde encaixam as malas são diferentes em ambas as marcas. Vou tentar informar-me melhor e depois deixarei aqui a minha impressão sobre o assunto.
A quem quiser consultar, aqui fica o link da Shad:

http://www.shad.es/es/shad-world/productos/fijaciones/sym/maxsym-400/c12mar9mod491/

Boas curvas

domingo, 7 de agosto de 2011

1º Passeio

Hoje dei o meio primeiro passeio, pouco mais de 100 Km. Antes de iniciar o passeio própriamente dito, fui atestar o depósito, levou 8.8L (o tamanho do depósito é de 15L), fiz 149.6Km desde a última visita à estação de serviço.

Comecei por apanhar a marginal em Algés e continuei sempre à beira rio até Oeiras. Até aqui nada de especial, apenas sw salientar a grande diferença no motor que é esta scooter em relação à minha anterior 125cc! Muito bom, dá um gozo tremendo conduzir todo relaxado, sem nunca ter de prescindir de uma boa aceleração quando se torna necessário fazer uma rápida ultrapassagem, sentia falta disto! Continuei até Oeiras e depois Estoril, onde comecei a encontrar imensas dificuldades de circulação devido ao pessoal que estava a ir à praia e aos que estavam a ir vêr os barco de vela em Cascais, como descobri quando lá cheguei.
Devo dizer que esta scooter embora seja bem maior que a minha anterior scooter, não se impede de passar no meio dos carros em fila, sendo poucas as vezes que não consegue passar. A brecagem é inferior às 125cc mas não nos deixa ficar mal, sempre é melhor que na maior parte das motos.

De Cascais continuei em direcção ao Cabo da Roca, onde pude confirmar após as várias curvas em alcatrão de boa qualidade que a ciclística é de confiança e que os travões não me deixaram ficar mal, nem quando andei a abusar mais um pouco, pois aquelas curvas a isso convidavam. Quem fôr de Lisboa ou arredores, aconselho estas estradas que ligam Cascais a Colares, têm boas curvas, algumas mais apertadas que outras mas desde que tenhamos noção do limite pessoal e da nossa montada, é só desfrutar o encadear de curvas! Só um conselho: mesmo no verão, a zona da serra de Colares é bastante fresca, aconselho a levarem sempre um casaco mesmo sendo leve, já ajuda. Um amigo meu acompanhou-me neste passeio e foi só de t-shirt (é má práctica e desaconselhável) e aqui queixou-se e bem da falta do mesmo :(

Depois visitar o Cabo da Roca, encontrei uns turistas a apreciar a minha MB (Maria Bonita - letras da matrícula) e no fim ainda estiveram a sacar fotos! Devo dizer que me senti um bocado "inchado" de orgulho, pois afinal, há mais pessoas que consideram a minha scooter bonita e assim concordam comigo ;)

Saimos então em direcção a Sintra, para visitar a famosa Piriquita e levar uns travesseiros para a família. O centro histórico estava bem cheio de turistas e o estacionamento é escasso e caótico mas para motos e scooters, arranja-se sempre um "cantinho". Compras feitas, estava na hora do regresso (já tinham passado 3:30h desde o início).
Aqui já estava a começar a sentir um pouco de desconforto no traseiro, resultado do que já tinha verificado: a espuma do assento da MaxSym é duro e em longas tiradas é algo desconfortável, embora não seja dos piores - vou ter de arranjar um local onde me troquem o estofo por um mais confortável, quem sabe, se mesmo de gel. Experimentei esta solução numa naked que tenho e foi uma diferença da noite para o dia, valeu mesmo a pena (mas caro)!

O regresso,  foi feito a um ritmo mais vivo, até para experimentar um pouco mais o motor. Chega bem aos 140km/h e ainda tem para mais mas esse teste vai ficar para depois da rodagem, ainda falta um pouco.



Aqui está uma foto do visor quando chegei a casa e verifiquei que depois de 115km, o ponteiro do combustível quase que não se mexeu, o que me leva a crêr que este motor gosta mais de estrada do que cidade, notando-se uma boa diferença nos consumos. Em cidade com estes quilómetros andados, a agulha já estava a +/- 3/4 do depósito.

Até ao breve

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Mais umas fotos

 Creio que agora depois das primeiras imagens, já deve haver alguns curiosos sobre as outras partes das scooter e as diferenças relativamentes às GTS da Sym. Assim sendo, aqui estão mais umas fotos:

Aqui já temos umas diferenças relativamente à minha anterior GTS. O canhão da ignição está colocado numa posição mais acima, o que evita o roçar dos joelhos na chave quando ela está na ignição. Ao virar o guiador todo para o lado esquerdo e rodar a chave para trancar a direcção, o orifício da chave é tapado automáticamente. Antes era necessário com a parte lateral da chave rodar o encaixe que se encontra mais à direita. Continua-se a poder fechar desta forma ou em alternativa, carregar no botão preto que se encontra sob a parte superior direita da ignição.


Penso que era por isso que a anterior chave era "dobrável". Para quem não a conhece, a chave da GTS tinha uma espécie de dobradiça, no início da parte em plástico, para evitar que ao lhe acertar com os joelhos se partisse.

 Escolhi tirar esta foto num local mais escuro para se ter uma idéia melhor sobre o contraste das luzes do painel de instrumentos, assim como a escolha do contorno das várias partes serem cromadas e o intervalo entre o velocímetro e os restantes componentes ter um fundo a imitar o carbono. Além do toque discreto, creio que dá um aspecto desportivo ao painel.



O visor central tem mais informação que anteriormente, sendo agora possível vêr as horas ou a carga da bateria (parte inferior), visualizar km ou mihas (centro) e um outro bónus: data actual(topo)!

 Pormenor das luzes dos mínimos em led e o médio

 Minimos acessos

 Pormenor curioso, autocolante da marca, na parte central-inferior de ambos os espelhos. Antes só tinha visto este tipo de autocolantes como extras genéricos na net, para os apreciadores

 No primeiro dia, como ainda não há suporte para topcase neste modelo, tive que me desenrascar com uma rede de ganchos e uma mochila às costas! É neste altura que nos damos de conta do jeitão que faz as topcases nas nossas scooters!

 Aqui vemos as novas pinças do travão dianteiro e o novo recorte do disco que também passou a ser maior e em dobro. Nas GTS era só um disco de 240mm, agora são 2 de 275mm. A travagem está num nível excelente pelo que já pude verificar :)

 Os pneus continuam a ser Maxxis, embora pareçam ser de qualidade superior aos usados de origem nas GTS, continuo a não ter grande confiança neles. Isto pode ser apenas impressão minha, os pneus ainda estão em rodagem, daqui a umas centenas de quilómetros, logo direi se era de serem novos ou se realmente se confirma esta minha impressão inicial

O poisa-pés do pendura tem agora uma cobertura de borracha a cobrir o "botão" que o liberta. Fica mais discreto e que não sabe ou conhece as GTS, pode ficar a tentar libertar o poisa-pés com a mão, como alguns a quem eu mostrei o dito, sem dizer como se libertava (he, he)!

A transmissão (caixa negra que quase tapa a roda traseira) está mais integrada com o conjunto em termos de côr, mas a caixa do filtro de ar parece-me ter o acesso mais dificultado (caixa negra, à esquerdsa da suspensão)

A suspensão traseira parece poder ser de mais fácil regulação que anteriormente

Pormenor do farol traseiro (lado esq.)

A Sym optou por fazer publicidade a sí própria nos punhos. Pode ser que agora pelo menos os observadores mais atentos já não fiquem na dúvida sobre qual o fabricante :)

 Semelhante à GTS 300, a maxsym tem um botão no punho esquerdo para a abertura do assento

Ambas as manetes da travagem possuem regulação das mesmas, mas de regulação mais fácil para os mais leigos


Com este último grupo de fotos espero ter coberto os pontos mais importantes da maxsym, assim como ter realçado as maiores diferenças entre as GTS e esta nova maxi. Qualquer dúvida, estjam à vontade para colocar!
Boas curvas a todos